Esta fotografia foi tirada pelo meu querido marido na subida para o castelo de Monsanto, na Beira Baixa. O corpo quente e suado, as mãos e nariz gelados, as pernas a fraquejar de cansaço, o céu noturno só para nós e o silêncio daquelas muralhas foram os comprimidos mais mágicos que já tomei até hoje. Chama-se conexão e tem um poder (quase) milagroso.
Na friendsletter de novembro, partilhei algumas das minhas dúvidas existenciais, entre elas não saber bem onde está a minha fé ou, até mesmo, o porquê da minha existência. Resumindo, nos últimos meses tenho-me questionado muito acerca do meu propósito de vida. Neste artigo, partilho contigo a estratégia que encontrei para responder a esta pergunta.
Enquanto desperdiçava energia na busca do meu grande propósito de vida, experimentei focar-me em pequenos propósitos diários. Foi então que surgiram as subidas matinais ao monte, o ritual diário de chá verde Gorreana, o tricotar acessórios para me proteger do frio no inverno, entre outros prazeres mundanos - ou serão espirituais?
Parece-me que a busca pelo propósito de vida é um fardo demasiado pesado para carregar, não achas? Decidi deixar que ele me encontre a mim. Fácil. Entretanto, vou fazendo aquilo que me diverte, mesmo que à primeira vista pareça despropositado.
É assim que vou encontrando a paz em tempos caóticos: canalizando a minha energia para o que me satisfaz, uma estrela de cada vez. Talvez o meu propósito de vida seja tão simples como viver satisfeita e partilhar a minha alegria com o mundo. Quem sabe.
Convido-te a experimentares :)
Com amor,
Mafalda
A informação apresentada é meramente informativa, de índole genérica, não contendo uma análise exaustiva de todos os aspetos dos temas analisados, pelo que não substitui aconselhamento especializado.
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