Quando comecei a dar consultas, tinha alguma tendência em "recusar" clientes com depressão e encaminhá-los diretamente para um psicólogo, pois achava que não tinha capacidade de os ajudar com os meus conhecimentos. De facto, se sofres de um distúrbio psicológico, deves sempre procurar um profissional de saúde que conheça os meandros da mente e que te possa ajudar na raiz do desequilíbrio, como é o caso de um psicólogo.
Aquilo que me apercebi com o tempo é que trabalhar a psique apenas não é suficiente. Para curar uma depressão, ou qualquer outro desequilíbrio mental, é necessária uma base fisiológica bem estruturada. É aqui que entra a alimentação ayurvédica.
Para responder a esta pergunta vou partilhar contigo uma experiência pessoal minha.
Após um período de férias (merecido), retomei todas as minhas atividades profissionais (consultas, cursos, etc.) no início deste mês. As rotinas mudaram drasticamente e na maioria dos dias não me consegui organizar de forma a preparar as minhas refeições com o carinho a que o meu corpo está habituado. Em jeito de bola de neve, o stress e o cansaço aumentaram a necessidade de comer coisas menos harmoniosas. Comi muitas massas pré-cozinhadas, muitas batatas fritas, muito pão e muitos chocolates.
Além de toda a disrupção sentida ao nível digestivo, o meu humor alterou drasticamente. Comecei a sentir-me triste, sem energia, reativa perante tudo e todos, e pensei... Eu mereço mais!
Foram suficientes três dias de uma alimentação ayurvédica equilibrada e muita frutinha, não só para exponenciar o meu astral como também para melhorar o equilíbrio da diabetes que me acompanha há 11 anos.
Suplementos, superalimentos e sumos verdes não são a solução para um desequilíbrio mental. A psicologia, praticada de forma isolada, também não. Somos seres holísticos e como tal devemos cuidar de nós como um todo.
Se tens dúvidas do impacto que a tua alimentação tem na tua mente, faz o teste e comprova tu mesmo(a) :)
Com amor,
Mafalda
A informação apresentada é meramente informativa, de índole genérica, não contendo uma análise exaustiva de todos os aspetos dos temas analisados, pelo que não substitui aconselhamento especializado.
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